quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Criando filhos celíacos: a história dos adolescentes Pedro e Ana Beatriz

"Em dois anos descobri que meus 
dois filhos são celíacos. Fiquei um pouco desesperada, 
mas hoje, nós (eu, meu marido e meus filhos) 
convivemos bem com o "problema". 
Tudo na vida tem solução, basta termos força de vontade e acreditar em Deus."


Uma grande história de superação! É assim que posso me referir a essa família. 
Fiquei imaginando como foi ter vivenciado a época do diagnóstico de dois filhos. Além da história de superação, Márcia, a mãe dos adolescentes* nos fala sobre a importância de os exames serem feitos em irmãos, mesmo sem sintomas. Isso demonstra cuidado da médica e família com a criança e, principalmente, conhecimento sobre a doença. Medicina preventiva é a melhor forma de evitarmos uma série de prejuízos que a doença celíaca traz. Parabéns pela história de vocês e muito obrigada por dividirem conosco.

"Minha filha, desde pequenina, apresentava quadros repetidos de anemia e manchas brancas em volta dos dentes. Dependendo do que ela comia, passava mal (dores no estômago) e, por muitas vezes, fui parar em hospitais sem saber o que ela tinha. Já meu filho, Pedro, nunca apresentou problemas semelhantes, a não ser rinite alérgica (herdada provavelmente do pai) e infecções de amígdala constantes.
No ano de 2007, minha filha começou a se queixar de fortes dores no estômago, a ponto de não conseguir frequentar as aulas. Levei-a em diversos médicos e, por fim, desesperada, em conversa na sala dos professores da escola em que trabalho, relatei os problemas e uma professora me sugeriu levá-la ao gastro, pois ela própria tinha doença celíaca e alguns sintomas eram parecidos. Assim, em um dia que ela passou muito mal na escola, liguei para minha gastro, levei-a ao hospital e depois na clínica em que ela trabalha. Lá, foi feita uma endoscopia que confirmou as suspeitas (tive que fazer alguns exames de sangue específicos também). 
De lá para cá temos convivido bem dentro do possível. As dores quase não aparecem. No início, foi difícil cortar quase tudo que ela gostava, mas estamos sobrevivendo bem.
Um ano depois, em 2008, minha gastro sugeriu que eu investigasse meu filho, pois há uma chance de 10% de um irmão também ser portador. Mas como? Ele não tinha sintomas. Mesmo assim fiz os exames e, para minha surpresa, o resultado dele foi pior que o dela.
Conclusão: em dois anos descobri que meus dois filhos são celíacos. Fiquei um pouco desesperada, mas hoje, nós (eu, meu marido e meus filhos) convivemos bem com o “problema”. Tudo na vida tem solução, basta termos força de vontade e acreditar em Deus."

História da mãe Márcia (46 anos) com os filhos Pedro (18 anos) e Beatriz (16 anos) ambos diagnosticados, há aproximadamente 3 anos, com doença celíaca.  São moradores da cidade de Juiz de Fora-MG.


*A pedido, foram dados nomes fictícios a mãe e filhos, para preservar suas identidades.


Linda história, não acham?
Repassem para seus amigos e familiares. Alguém pode estar precisando ler uma história incentivadora.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Receita de hoje: bolo recheado com doce de leite Soymilke

Domingo é dia de bolo! E esse é de matar (de alegria, é claro!)! Fica excelente e é super fácil. 
A receita da massa do bolo é da mãe do meu namorado e ela fez com a FSG (farinha sem glúten). Acreditem: eu nunca tinha usado essa farinha. Apesar do preço ser um pouco 'salgado', resolvi experimentar. Porém, não desanimem. É possível fazer a FSG em casa, com uma mistura de farinhas. 


Fácil, não é?

Bom, voltando ao assunto do bolo recheado com doce de leite, peguei a receita básica da massa, cortei o bolo assado em duas partes e coloquei o recheio. Vamos por a mão na massa, literalmente? Um bolo totalmente sem glúten e sem lactose.

Vocês vai precisar de:
- 2 xícaras de açúcar
- 1 xícara de margarina (Becel, do potinho azul)
- 3 ovos
- 3 xícaras da FSG (usei a da marca Amina)
- 1 xícara de leite morno (marca Piracanjuba, pois tem o zero lactose)
- 1 pitada de sal
- 1 colher de sopa de fermento
- 1 lata de doce de leite Soymilke

Pré aqueça o forno em aproximadamente 180º graus. 
Bata na batedeira o açúcar, ovos e margarina. Vá acrescentando aos poucos a FSG e o leite. Separe um pouco da FSG e, por último, coloque o fermento misturado com esse pouco da FSG separado. Unte a forma com qualquer farinha sem glúten (prefiro a farinha de arroz).
Coloque para assar, por aproximadamente, 30 minutos. Para verificar se o bolo já assou, espete o palito de dente. 

Espere o bolo esfriar para desenformá-lo. Após desenformar, divida-o ao meio, para colocar o recheio. 
Como eu fiz o bolo em uma forma grande e ele ficou mais baixo, dividi-o ao meio, como se tivesse dobrasse o bolo. 
Com 1 lata de doce de leite, consegui fazer o recheio e a cobertura. 

Ficou maravilhoso! A aparência não ficou boa, mas o gosto estava perfeito. 


Agora, já imaginaram uma coisa que venho imaginando desde que provei essa receita? 
Com essa massa básica, dá pra fazer diversos recheios: chocolate, morango, outras frutas, brigadeiro...Huuummmm!

Gostaram? 
Compartilhem com os amigos. Eles vão adorar!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Eu provei e não aprovei (ainda): sobremesa de soja Delisoy



Vocês não imaginam o quanto sinto por ter que colocar esse título na postagem. Não aprovo críticas agressivas, que venham a ofender o produto, pois com toda certeza ele foi estudado e preparado com a dedicação de muitas pessoas. 
Fiquei no fogo cruzado porque pensando nisso, eu não deveria postar. No entanto, o blog é para vocês, para saberem o que ando experimentando e também experimentarem (ou não!) e compartilharmos ideias. Afinal, o "Eu provei e aprovei" é totalmente opinião pessoal. 

Porém, postar que um produto não foi aprovado por mim também cria uma motivação para que as empresas saibam o que anda agradando nosso paladar ou não e assim, melhorarem sempre. E é com esse pensamento que decidi postar sobre essa sobremesa. Também, por esse motivo, quis dar um título agradável. O "ainda" quer dizer que eu posso vir a gostar do produto, ou porque ele pode passar por uma reformulação ou porque quem será reformulada sou eu.

Eu estava SUPER na expectativa para experimentá-la. Algumas pessoas me indicaram (porque viram no supermercado) e decidi comprar. O preço não é dos melhores mas sempre penso que pode valer a pena. Experimentei e não gostei mesmo. Por que?
Achei que o produto deixou a desejar no sabor. Quando você abre a sobremesa, ela é linda; parece uma mousse de chocolate. Porém, o sabor me pareceu muito estranho. Sem açúcar, 'gosto forte de terra' e nada de gosto de chocolate mesmo. É claro que talvez nem seja o propósito do produto. Mas olhar seu nome e sua 'carinha' cresce demais a expectativa. 

Mas eu confesso: sou uma formiguinha. Adoro um açúcar. Talvez seja por isso que estranhei a sobremesa. 

E vocês, já experimentaram? O que acharam?
Dividam conosco sua opinião. Ela é muito importante!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Criando filhos celíacos: a história da pequena Bella

"Não esconda seu filho do mundo, 
senão quando ele descobrir pode ser pior 
(...)
Vamos em aniversários, levo seu lanche e fico triste 
quando ela olha para a mesa, depois para mim 
e pergunta: 'Mamãe tem glúten?' "


Imagino que, assim como essa mãe, todas as outras entram em desespero ao ver seus pequenos doentinhos, sem saber o motivo. Não canso de me dizer: Guerreiros, crianças e pais. 
Fico mais feliz ainda, como celíaca e também como psicóloga, ao ver que mães como você, Renata, pensam que a criança deve se adaptar ao mundo e, portanto, aprender a conviver com suas restrições. 
Deve ser de cortar o coração ver uma criança pedir algo que os pais não podem dar, mas sinto extrema admiração ao vê-los superar isso e não cederem. É pelo bem da criança, pela saúde dela. 
Quer amor maior do que dizer não quando ele precisa ser dito em benefício de boa saúde?

Portanto, se você é uma mãe ou pai ainda com dificuldade de ter essa atitude, não desanime, leia mais esta história. Você não está sozinho no mundo! Coragem e força, sempre!

"Oi, que bom receber o seu email. Vou contar aqui um pouco da minha história como mãe de uma criança celíaca. Minha filha, aos nove meses, apresentou umas manchas avermelhadas pelo corpo. Fui ao pediatra e ele me disse que era por causa dos dentes, ou até mesmo pernilongo. Fiquei tranquila. Quando a Bella fez um aninho, começou a vomitar, ter episódios de diarréia e eu entrei em desespero; levava em um pediatra, ele dava um diagnóstico, pedia muitos exames e nada. Foram três meses de sofrimento. Amamentei até seis meses e depois comecei a introduzir o leite de vaca. Me pediram pra cortar e passar pro leite de soja e nada. 

Minha filha, com um ano e quase três meses, pesava seis quilos (pele e osso), tinha um barrigão e eu não sabia mais o que fazer. Ninguém acreditava que os médicos não estavam descobrindo o que ela tinha mas eu não desisti, levei em diversos pediatras até que o último pediu o exame antitransglutaminase. O resultado deu altíssimo. 
Em março de 2013 fará três anos que minha filha não come glúten. Graças a Deus, hoje está saudável. No desespero, procurei uma nutricionista e ela me disse uma coisa que nunca mais vou esquecer e digo pra todo mundo: NÃO ESCONDA SEU FILHO DO MUNDO, SENÃO QUANDO ELE DESCOBRIR PODE SER PIOR. 
Foi o que fiz e faço até hoje. Vivemos nossa vida normalmente sem glúten, vamos em aniversários, levo seu lanche e fico triste quando ela olha para a mesa, depois para mim e pergunta: 'Mamãe tem glúten?'. Meu coração corta mas sabemos que é para o bem dela e ela compreende isso. Um abraço Renata."

História da mãe Renata (não divulgou a idade) com a filha Bella (não divulgou a idade), diagnosticada com doença celíaca. 
Mãe também não divulgou a cidade onde residem.


Renata e Bella, é muito bem saber que estão bem, mesmo sem conhecê-las. Obrigada por dividirem a história de vocês conosco. Tenho o maior respeito por ela.

Beijo bem grande, meu queridos leitores

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Eu provei e aprovei: doce de leite Soymilke


Bom, faz tempo que não posto e tenho dois grandes motivos pra isso: estou viajando e fica difícil postar com bastante regularidade e, além disso, o post que havia preparado, esqueci de anexar as fotos, que ficaram em casa. Que raiva! 
Mas enfim, aproveitei tudo isso e decidi vir aqui pra opinar a respeito do tão falado substititutivo do doce de leite.

Acabei de voltar do supermercado com meu namorado e eu estava louca por uma sobremesa. Procuramos pelo leite condensado de soja mas não tinha. Então, avistamos o doce de leite. 
Já tinha ouvido falar muito mal e por esse motivo, quando meu namorado sugeriu que levássemos, torci o nariz. Mesmo assim, ele trouxe e experimentamos.
Obviamente, ele não é idêntico ao doce de leite (quero dizer, pura lactose), mas é bem saborosinho. Por que usei esse adjetivo? Oras, todos sabemos que os produtos a base de soja tem um gostinho específico. Então, se você logo no início da dieta isenta de lactose for experimentar o doce de leite, vai odiar. Eu, por exemplo, já estou bastante adaptada ao sabor da soja e, por isso, acredito que não tenha estranhado tanto o sabor.

Geralmente, quando uma pessoa inicia uma dieta isenta de lactose, sai desesperada atrás das coisas que ela poderá comer daquele momento em diante...e claro, também sai odiando tudo. É super importante que você dê um tempo para seu organismo e paladar se acostumarem com a soja. Sendo assim, se você já comeu o doce de leite e odiou, tente experimentá-lo novamente, depois de um tempo. Tenho certeza de que você terá outra opinião a respeito.

Eu aprovei e comerei várias outras vezes.
E sabem do que mais?
Acho que esse doce de leite ficaria delicioso como recheio de um bolo sem glúten.

Quem está afim de testar? 

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