quinta-feira, 28 de maio de 2015

O que você, celíaco, precisa saber sobre contaminação cruzada


Gente, eu não esqueci de vocês! 
Minha vida está um loucura e com isso me sobrando pouco tempo para postar. Para vocês terem ideia, faz tempo que nem para a cozinha eu vou. Cozinhaterapia ficando de lado e eu precisando cada vez mais dela para desestressar e me alimentar melhor. 

Recebi um convite do pessoal da Natue para fazermos uma parceria de conteúdo. Para quem não sabe, a Natue é um loja virtual que vende produtos sem glúten, entre outras coisas. 

Eles sabem o quanto fui chata em deixar claro exatamente qual o objetivo dessa parceria e que vocês, meus leitores, e a nossa saúde estão em primeiro lugar. Sou duro na queda, não aceito qualquer coisa não e quem me acompanha sabe que o meu objetivo com o blog não é ganhar dinheiro. Aliás, passa bem longe disso.

Mas eles insistiram e aceitaram minhas condições. Isso sim é parceria de verdade, não é?! 

A nutricionista Carolina Favaron, da Natue, elaborou um texto sobre contaminação cruzada. Esse texto também foi revisado e corrigido por mim. Eles aceitaram as correções e por isso ele está aqui, para levar conhecimento e informação para todos. 

Confiram e repassem para quem puderem. O conhecimento sobre a contaminação cruzada é fundamental para celíacos. É a peça chave do nosso diagnóstico e da nossa saúde. 
O glúten é uma proteína naturalmente presente no trigo, centeio, cevada e malte e, consequentemente, em todos os alimentos à base desses cereais, sejam eles integrais ou refinados. Ele possui difícil digestão no organismo e pode estar relacionado com diversos problemas de saúde, como a doença celíaca, uma doença autoimune que causa prejuízos nutricionais e pode gerar complicações graves. 

O único tratamento é a isenção total do glúten na dieta, optando por alimentos livres dessa proteína.
Porém, mesmo alimentos isentos de glúten podem conter a proteína, como no caso da aveia, um cereal naturalmente livre, mas que durante seu processo produtivo sofre contaminação. Isso ocorre com qualquer alimento que seja manipulado no mesmo local que alimentos com glúten, seja na colheita, durante o processamento ou no preparo (na bancada, utilizando os mesmos utensílios, como panelas e pratos, ou qualquer material que tenha entrado em contato com o glúten). 

Atualmente, há um grande esforço para conscientização das empresas a respeito da contaminação cruzada. Ainda, são poucas as marcas que trazem no rótulo a presença de contaminação cruzada. 

Por isso, os alimentos devem ser manipulados em locais totalmente isentos de glúten e que não tenham tido contato com alimentos que tenham essa proteína, prevenindo a contaminação cruzada no produto final. Também deve-se ter cuidado com os locais de armazenamento, já que a embalagem pode permitir a passagem do glúten.

Uma alternativa ao uso da farinha de trigo, aveia e centeio é a farinha de arroz, polvilho, fécula de mandioca e de batata, opções sem glúten que podem ser utilizadas no preparo de receitas e consumidas por pessoas com a doença celíaca ou com algum tipo de hipersensibilidade ao consumo de glúten. Algumas marcas também oferecem a aveia sem glúten, deixando a dieta ainda mais variada. 

Texto elaborado por Carolina Favaron, revisado por Milene Polo e blog Sem glúten, por favor!
Ficaram dúvidas? É só perguntar. Estamos a disposição!
Quer saber mais sobre contaminação cruzada e como evitar? Clique aqui para ler!


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