quarta-feira, 25 de julho de 2012

Férias sem glúten, sem lactose e com muita diversão


Vou viajar mas nunca vou abandonar esse cantinho. Espero voltar com muitas novidades e dicas para quem for viajar. 

Não se esqueçam disso: viagem para celíacos PODE e DEVE ser sinônimo de diversão e tranquilidade

Cumpri mais uma tarefa da minha listinha. Agora, só falta diminuir a ansiedade (muito difícil!) e curtir de montão.

Até a volta!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

25 de agosto é dia de ajudar as crianças com câncer


Eu sei que este post vai causar muita estranheza a quem visita este cantinho. Certamente, ele não está aqui por engano e é destinado a todas as pessoas, inclusive a nós, celíacos.
Não, o Mc Donald´s aqui no Brasil ainda não é igual ao da Suécia, que serve lanches sem glúten. E confesso pra vocês: até hoje minha maior dificuldade é passar na frente do Mc. Sentir aquele cheiro e não poder comer é bem incômodo. Mas não vamos nos lamentar enquanto podemos fazer alguma coisa pra ajudar alguém, certo? Enquanto perdemos tempo em lamentar o quanto nossa vida parece ser difícil, tem crianças precisando de nós.

Eu já fui voluntária de uma instituição que atende crianças com o diagnóstico e minha formação é voltada pra esta área também. Assim, como ser humano e como profissional, tenho pleno conhecimento do quanto já conquistamos para oferecer o melhor tratamento do câncer pra as crianças mas também o quanto ainda falta. 
E já que eu não posso comer, porque não ajudar? Só não me chamem para acompanhá-los ao Mc Donald´s, ok?! Ainda não me fizeram na versão Duda de ferro. 
Comprem...ajudem! Vocês não têm ideia do quanto nossas crianças precisam.

Comprem o ticket antecipado e lembrem-se: o dinheiro destinado as instituições é somente aquele arrecadado com o BIG MAC, e não com o número do lanche. 


Comam muuuuuito (se você pode consumir glúten, é claro) e não se esqueçam, se você não come (como eu!), compre mesmo assim...assim você pode ajudar uma criança com câncer e uma outra com fome! ♥ 

Repassem para os amigos, ajudem a divulgar...vamos fazer a nossa parte!
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E não se esqueçam: o blog ficará um pouquinho "abandonado" entre os dias 27 de julho e 12 de agosto. Vou viajar e espero voltar com muuuuuuitas dicas para vocês. Afinal, amo dividir com vocês tudo o que aprendo. Enquanto eu estiver aproveitando e coletando tudo para postar aqui, mandem comentários e emails com sugestões, críticas e o que mais quiserem. Será muito bom recebê-los!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Vídeo: como a mamãe da pequena Catarina explicou para ela sobre a doença celíaca


Coletando material para postar por aqui, encontrei um vídeo (que na verdade, é um áudio) nota 10. 
Desde que descobri a doença celíaca, penso na dificuldade que meus pais não tiveram comigo com relação a minha alimentação quando criança. Lembrando que hoje fala-se muito na doença celíaca, aumentando o nosso leque de opções, o que não acontecia antigamente. 
Sempre penso que uma criança com doença celíaca possui uma vantagem com relação as pessoas que são diagnosticadas quando adultas, como eu: ela não sabe o que é comer um pão francês ou um bolo de chocolate com farinha de trigo, pois desde sempre foi educada para não comer. E apesar de muito bem adaptada a dieta, tenho plena consciência de que o gosto e a textura, principalmente, são muito diferentes. No entanto, criança é criança...e os lugares que elas frequentam estão sempre cheios de outras crianças, que podem comer bolo, brigadeiro e outras delícias. Sem contar que muitas crianças fazem piadinhas sobre as dificuldades dos colegas e, claro, criança tem vontade. Muitas vezes, uma criança não consegue compreender, por diversos fatores, que ela não pode comer o que quer ou o que o coleguinha come. Acredito ser um trabalho bastante árduo para os pais que possuem crianças com restrições alimentares, mas mais do que isso, acredito ser totalmente possível quando existe amor, apoio e paciência. Penso que nestas situações, muitas vezes os pais acabam sofrendo mais do que a criança, pela própria maturidade que possuem e que a criança ainda não adquiriu. E eu ainda vou voltar neste assunto aqui no blog, pois julgo-o de muita importância.

Enquanto isso não acontece, deixo com vocês o áudio. A mamãe da pequena Catarina contou uma história lindinha para que ela entendesse, dentro de suas limitações (com relação a compreensão do diagnóstico e variáveis necessárias para o entendimento), porque o glúten faz mal a ela. 
Achei a historinha encantadora, pois é singela, real e bastante convincente, pois faz parte da imaginação de muitas crianças. Ela só não nos conta o resultado.

Não estou dizendo que ela é a forma e a única correta de se contar ao seu filho. Pode ser que sim e pode ser que não. Cada criança é um ser humano único e deve ser cuidado como tal. Quem sabe a partir desta história você não crie a sua própria?

  
E você, como fez para contar ao seu pequeno ou pequena? Divida sua história conosco. Com certeza ela é muito importante e pode ajudar.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Facilidade no blog

Vim divulgar a vocês uma facilidade que criei por aqui. Agora, as receitas (abaixo, no canto direito) possuem legenda: SG (sem glúten) e SL (sem lactose)
Muito mais fácil para os intolerantes a glúten e/ou lactose. Confiram como ficou:


Gostaram? 
Se sim, curtam esse post. 
E aguardem, novas receitas virão!

Boa noite para todos 

domingo, 15 de julho de 2012

Receita de hoje: fondue de chocolate


Com esse friozinho gostoso, NADA melhor do que uma fondue!
No feriado de Corpus Christi, foi aniversário da minha mãe e fomos curtir um friozinho na praia. E a fondue salgada já estava super programada. 
Decidimos fazer a doce também mas o problema era: como preparar uma fondue de chocolate sem glúten e pior, sem lactose? Todas as receitas que eu achava na internet levavam o chocolate de soja derretido. Na praia, eu jamais acharia um barra de chocolate de soja para derreter. Sem contar, que o preço não é nada convidativo.

O que me restou? Inventar, é claro!
Já falei que eu e meu namorado amamos cozinhar e diante de como fazer uma fondue de chocolate sem lactose, disse pra ele: "coloca sua cabeça pra funcionar gastronomicamente e me ajuda?". Ele, super animado, topou. Ele adora uma calda (que serve para bolos e sorvetes) que eu faço com chocolate em pó (da Nestlé), margarina e leite. Porém, com a dieta restrita de lactose, como eu iria fazer uma fondue?
Foi então que pensamos: creme de soja, claro. Fomos para o supermercado e para a nossa surpresa, achamos. 
E eu não poderia deixar de postar aqui, não é?

Estes são alguns dos ingredientes, faltando a água e a margarina.



Mãos a obra?

Você vai precisar de:
- 6 colheres (de sopa) cheias de chocolate em pó (recomendo o da Nestlé, pois sei que não contém nem glúten e nem lactose). Se você achar que esta forte demais, coloque a gosto.
- 250 ml de água
- 1 colher cheia (de sopa) de margarina (Becel, que é sem lactose)
- 4 colheres cheias (de sopa) de açúcar
- 1 caixinha (200g) de creme de soja (o meu preferido, Batavo Naturis)

Em fogo baixo, derreta a margarina. Acrescente meio copo de água (125ml) e 3 colheres de chocolate em pó. Mexa até que o chocolate se misture a água.
Em seguida, acrescente o açúcar, a outra metade de água e o restante do chocolate. Continue mexendo até engrossar. Por último, acrescente o creme de soja, mexa e desligue o fogo.
Sirva com frutas picadas. Agora, é só aproveitar! 


Huuuum...que delícia! Perfeita para um jantar a dois, reunir os amigos ou a família.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dica de produto: leite semidesnatado sem lactose da Piracanjuba


A melhor invenção de todos os tempos, acreditem! Lançamento em primeira mão pra vocês: a Piracanjuba se preocupou com nós, pessoas que seguem dieta restrita de lactose.
Quando vi, não acreditei. Imaginem poder tomar leite de vaca sem passar mal? Pois bem, eu não gosto muito do leite de soja, pra falar a verdade. Acabei substituindo o cálcio do leite pelo iogurte de soja da Batavo e outros alimentos mas muito de vez em quando, quem não sente vontade de tomar um leite com chocolate, sem o gosto da baunilha?

Experimentei e aprovei! A Piracanjuba mandou MUITO bem.

Entrei em contato com o SAC e aqui em Ribeirão Preto consegui encontrar este leite no Tonin. Mas também é possível encontrá-lo nos Supermercados Mialich, Galassi e Jardim. 
Em São Paulo, sei que tem na Casa Santa Luzia, que foi onde eu o vi pela primeira vez. 
Para mais informações, entrem no site ou falem com o SAC pelo 0800 722 1718 ou através do email sac@piracanjuba.com.br

Gostaram da dica?
Experimentem e contem pra gente como você se sentiu.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Autismo e o consumo do glúten


Quando li sobre esse assunto, fiquei refletindo sobre o quanto somos ignorantes perante a tantas linhas de pesquisas que buscam estudar relações que jamais passariam pela nossa cabeça.

Comecei lendo a respeito do quanto o glúten pode afetar o nosso comportamento de diversas maneiras: incapacidade para se concentrar ou focar, depressão, transtorno bipolar, variações de humor, esquizofrenia, irritabilidade, falta de motivação, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e AUTISMO.
Todas me chamaram muito a atenção.
Pra quem não sabe, o autismo é um transtorno definido por alterações presentes (comunicação, interação social e uso da imaginação) antes dos 3 anos de idade. Quem já assistiu filmes como "Rainman, Meu filho - meu mundo, Forrest Gump, Uma viagem inesperada e Uma lição de amor" sabem, minimamente, como pode se comportar um autista. 

A grande sacada é que evidências mostram que algumas pessoas autistas apresentam melhorias extraordinárias quando fazem uma dieta sem glúten e sem caseína (proteína do leite). Apesar do assunto ainda estar na mira de muitos pesquisadores, há relatos de pessoas que obtiveram resultados incríveis com a dieta.
E o que pode acontecer no organismo dessas pessoas quando elas ingerem o glúten?
Algumas delas podem metabolizar o glúten e a caseína na forma de um opiato. Opi o que? Sim, opiato...muito parecido com a heroína. E o resultado? Elas ficam "drogadas" - e estão se tornando viciadas. 
E é exatamente essa sensação de "estar drogado" que se assemelha à sensação que um usuário de um opiato experimenta, o que pode explicar traços típicos de crianças autistas, como os movimentos monótonos de seus corpos (como por exemplo ficar estalando os dedos diante dos olhos, girar e bater com a cabeça), bem como ficar fascinado com partes de objetos. Outra semelhança de crianças autistas e usuários de opiatos é a angústia que sentem quando ocorrem algumas mudanças no ambiente ou rotina. 
É bastante comum crianças autistas apresentarem problemas gastrointestinais e a doença celíaca é mais frequente em pessoas autistas do que no público em geral. 
Alguns pesquisadores apresentaram hipóteses alternativas, inclusive a ideia de que a má absorção que acontece devido a doença celíaca resulta em uma deficiência de neurotransmissores. Assim, com os nervos incapazes de transferir informações adequadamente, estas pessoas podem apresentar comportamentos de autistas. 

Os resultados de uma dieta livre de glúten e caseína (dieta SGSC ou GFCF) podem variar. Algumas pessoas apresentam melhoras em semanas e outras, em 1 ano. E ainda, há uma parte delas que não vê melhora alguma. E entre si, as melhoras também variam: capacidade de dormir a noite toda, de tornar-se mais verbal e interativo, até pessoas que se tornaram "normais" com a dieta. 
Em outro post mencionei e trouxe para vocês um estudo que o Dr. Alessio Fasano realizou. Na mesma entrevista citada, o médico e pesquisador diz que a ligação entre o glúten, autismo e esquizofrenia é muito controverso. Segundo ele, algumas pessoas acreditam que o glúten tem um papel indiscutível neste tipo de condições enquanto que outros acreditam ser falso. O próprio médico afirmou ter dificuldade em acreditar que todas as crianças com autismo possam melhorar com a dieta SGSC, ao mesmo tempo que também não acredita 100% que o glúten não tem nada ver com os comportamentos: 

"Sabemos na clínica que as pessoas podem ter problemas comportamentais devidos ao glúten, tais como perda de memória de curto prazo, alterações de humor, depressão, então você pode imaginar comportamentos esquizofrénicos e autistas. Se é verdade, como acredito, que as doenças complexas, como o autismo são os destinos finais, mas que você pode tomar caminhos diferentes para chegar lá, eu tenho que acreditar que um dos caminhos para um subgrupo de pacientes poderia, de fato, ser sensibilidade ao glúten."

A Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista (FADA), que é uma instituição fundada em 1988 por pais de crianças autistas, há 7 anos vem testando a dieta SGSC e o resultado tem sido bastante positivo. No próprio site, é relatada a dificuldade de se adotar uma dieta sem glúten e sem caseína, até mesmo devido a dificuldade de os produtos livre de ambos serem encontrados. Para conhecer a pesquisa realizada a fundo, na instituição, clique aqui.
Lendo sobre o assunto, tive acesso, via internet, a uma lista de alimentos que devem ser evitados e realmente, deve ser bem difícil aderir a este tipo de dieta. A partir do momento em que ela é adotada, a pessoa passará por 3 fases, cada uma com um período.
Então, eu pensei que deve ser bastante exaustivo para os pais. No entanto, mesmo tendo apenas uma ideia do que possa significar ter um filho nestas condições, imagino que a maioria dos pais acabam fazendo de tudo para vê-los bem, sempre na esperança de melhoria da qualidade de vida da criança.
É claro que este é um assunto bastante discutível e que talvez alguns médicos sejam céticos demais para compreender e até mesmo aceitar que uma dieta SGSC possa melhorar aspectos do autismo. No entanto, a cada dia que passa, mesmo não tendo o conhecimento técnico de um nutricionista, eu acredito MUITO que somos aquilo que comemos. Eu sou uma pessoa super sensível e percebo como meu organismo reclama quando abuso da alimentação. 
Acredito que se eu fosse mãe de uma criança nesta condição faria a tentativa e pagaria pra ver, mesmo tendo noção do que a adoção da dieta pode significar tanto para a criança quanto até mesmo para a dinâmica familiar. E aí, eu sempre volto pra minha consciência e me pergunto: e aquelas famílias e crianças menos privilegiadas? 


Para quem quiser ter acesso a lista de alimentos que devem ser evitados, clique aqui.
E não deixem de conhecer a FADA. Nada melhor do que um grupo de pais para discutir o que vem acontecendo com os seus filhos. A instituição me pareceu bastante sólida e séria.
Ela se situa em Cotia e o site deles é o http://www.fada.org.br

Abaixo, deixo um vídeo para vocês conhecerem um pouco mais sobre o autismo:




E como psicóloga, mas antes de tudo, ser humano, faço um pedido muito especial: vamos parar de banalizar a situação vivida por muitas crianças e família. Apesar de isso ter diminuído bastante, ainda é possível encontrarmos pessoas tirando sarro da condição de muitas crianças. Entenda, se você acha não pode dar amor, carinho e outros bons sentimentos, é melhor que não dê nada. Mas ainda assim, repense: todo mundo sempre tem algo de bom para oferecer para o próximo. Tente encontrar o seu melhor sentimento!

Fonte: Livro Vivendo sem glúten, FADA, Autismo.com.br

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Dica de hoje: festa julina na Sabor de Saúde

Olha que delícia, pessoal!
Vamos comparecer, prestigiar e claro, virar fã, como eu.
Estarei lá!


Bom feriadinho a todos e até semana que vem. Uma dica sobre o próximo post? Autismo e dieta sem glúten.
Fiquem ligados!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Receita de hoje: torta de limão


Eu não sei vocês, mas eu AMO torta de limão. A receita original é fonte de muito glúten, por causa da farinha, e muuuuuuuuita lactose, por causa do leite condensado e creme de leite.
Eu estava com uma bolacha e cookies encostados no armário, que eu havia comprado e não gostei muito. Eis que abri o armário e então me surgiu uma SUPER idéia: reaproveitá-los, fazendo uma torta de limão. 
Claro, pra variar, meu namorado entrou na dança e criamos essa receitinha, que ficou deliciosa.

Para a massa, você vai precisar de:
- 120g de cookies ou bolachas (sem glúten, sem lactose e de preferência no sabor baunilha)
- 2 colheres de sopa (não muito cheias) de margarina (Becel - do potinho azul -, que é sem lactose)

Com um processador de alimentos, processe os cookies ou bolachas até que se forme um farelo. Coloque, em um refratário de vidro (que possa ir ao forno), o farelo e a margarina e vá amassando com as mãos. Depois de misturá-los ajeite a massa no refratário, deixando-a um pouco alta nas bordas. Leve ao forno por aproximadamente 15 minutos. Não se esqueça de ficar observando para que ela não queime. O objetivo é que a massa apenas seque.

Para o recheio:
- 1 lata de "leite" condensado de soja (Soymilke)
- 1 caixinha de creme de soja (meu preferido, Batavo)
- 1 colher de sobremesa de açúcar 
- 5 colheres de sopa de limão espremido

Em um liquidificador, bata o "leite" condensado de soja e o creme de soja. Depois de batido, acrescente o açúcar. Bata novamente. Aos poucos e experimentando, adicione o limão espremido. 
Retire a massa do forno e deixe-a esfriar. Quando ela já estiver fria, coloque o recheio por cima e leve a geladeira, até que fique consistente.

Dica: a torta sem glúten e sem lactose fica menos consistente do que a receita original (com leite condensado e creme de leite). Então, antes de servir, deixe uns 40 minutos, aproximadamente, no congelador ou freezer. 

Prontinho! Agora é só se deliciar! 
Sirva depois do almoço, jantar ou no café da tarde. Ninguém vai resistir.

Estão curiosos para ver como ficou? Podem babar!


Clique na foto para visualizá-la em tamanho maior

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